O DESAFIO DESSA NARRATIVA MÍTICA AGORA

O momento histórico dramático de escolha que o Brasil vive pede, além da resposta que cada um vai dar conforme seu nível de consciência, reflexões e atitudes que transcendem a questão política, a bipolarização extrema de posições. Pede vermos o padrão que está presente aqui, com as nossas particularidades, mas se manifesta igualmente em outras partes do mundo, com suas especificidades, neste momento.

Pede encontrarmos a questão chave, transcendente e imanente, que se manifesta neste momento de escolha para a humanidade. Vivemos um ciclo de evolução, chegamos ao ponto em que esse ciclo alcança uma espécie de pausa dinâmica na qual temos a oportunidade de fazer um balanço e escolher. A escolha é darmos um salto de qualidade ou retrocedermos desastrosamente. Evoluímos ou involuímos. Caminhos para a vida ou regredimos para uma autodestruição cujos sinais nos ameaçam de várias formas e em tantos lugares.

E temos de olhar para dentro. Mesmo. Confrontar as dores, as máscaras, as sombras. Reconhecer a pequenez e o potencial de grandeza. Pedir ajuda. Mesmo. Buscar ultrapassar a crença dos limites do entendimento só e exclusivamente mental. Procurar exercer o amor. Mesmo. Pensar, sentir, intuir fora da caixa.

Muita gente de consciência tem vindo a público com sua contribuição de alerta. Vou colocar uma, aqui. Não significa que eu comungue ao pé da letra. Mas significa que, sim, essa e outras contribuições que procedem do Bem estão respondendo com honra ao desafio da hora. Em essência, estou em sintonia com essa iniciativa, assim como com outras cuja matriz de pensamento é a mesma, na fonte original, embora a linguagem e as particularidades secundárias possam ser diferentes.

Estamos, todos nós, no momento de coconstrução de uma Mega Narrativa épica. A mais importante e decisiva, talvez, para a humanidade nesses últimos 100 ou mais anos. Muitas mini-narrativas entrelaçadas estão em processamento. O capítulo brasileiro, por mais dramático e urgente, é apenas uma parte desse conteúdo em efervescência e cujo tempo não se encerra dia 28 de outubro. Mas é a parte que mais nos interessa, de imediato, claro. Convém, porém, agir com a visão de conjunto em mente.

Agora é a escolha. Para além do momento grave dessa eleição traumática e a incluindo no processo, estamos todos impulsionados pela vida a escolhermos que tipo de coautores queremos ser e que narrativa decidimos ajudar a construir.

REFLEXÃO ANTES DE VOTAR

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